Os poemas são como os olhos d'água
que simplesmente da terra nascem
chegando como chuva sorrateira
silenciosos clarões nos céus do imaginável
constante relação do céu com a terra
organicamente: diálogos
daquela parte que da terra se desprendeu
como biológico passo
de um sistema binário
apropriado em análise e subjeção
num ocidente ainda sem orientação
outra parte que és: mera ilusão!
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