terça-feira, 11 de março de 2014

Conversas noturnas















Lancei mão das vontades
como cinzas sopradas aos quatro ventos
Alcancei breve o relâmpago
ao encontro de algum ponto alto
para unir o terreno às nuvens

Da janela, inúmeras estrelas cintilantes
céu aberto são vivos pontos gélidos
Aquecem aqui o meu coração
estrelas e labaredas
viventes nas lareiras

E contaram-me em segredo
o olhar o mundo com olhos de estrelas
aspirando ao mais elevado
agir cá embaixo

Acordei desnorteada
De que garantias à minha lucidez
deve conversar lá no alto?

.


Foto: Chadas Mirach Ustuntas.


Um comentário: